O doce desgasta. Depois de um tempo, vai perdendo o paladar. Uma progressão decrescente. A mesmas piadas várias vezes. O vinho não é consumido todo dia, não teria graça. Hoje o gosto é suave e o volume é o mais baixo possível. Amargo, não sei o porquê, mas parece sangue. É preciso economizar, o muito se torna ausente, o presente insignificante. Que deliciosa constante.
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
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